Entre 1807 e 1810, Napoleão ordenou três invasões a Portugal
Porque o pais se recusou a aplicar o Bloqueio Continental, na dinâmica expansionista da França Napoleônica
em 27 de Outubro de 1807.
O Tratado de Fontainebleau estipulava a invasão franco-espanhola de Portugal,
1808 Foi nomeada uma junta governativa que tratou rapidamente de organizar tropas e melhorar algumas fortificações da região e entrou em contacto com as povoações vizinhas de Espanha que se tinham rebelado
Em 1801, a Guerra das Laranjas não foi apenas um conflito entre Portugal e Espanha. Na realidade, esta era continuamente pressionada pela França
O Cerco de Almeida ocorreu entre 15 e 28 de Agosto de 1810 A fortaleza de Almeida estava guarnecida com mais de 100 bocas de fogo de artilharia,
As torres do solar tinham como função primitiva ser um elemento de defesa e de habitação, passando mais tarde a ser um sinal de importância e poder da família proprietária do solar.
Esta é uma das poucas Casas Senhoriais que nunca deixou a família, sendo frequentemente imemorizada por esse mesmo motivo.
Este imponente e notável edifício é considerado como o mais representativo das nobres casas do distrito da Guarda.
Considerados os efeitos directos da guerra sobre as populações, as suas condições de vida e a destruição de meios de produção, o período final de 1810 e inicial de 1811 foi certamente o mais dramático da história portuguesa. Entre Setembro de 1810 e Abril de 1811, um exército invasor penetrou no território e, para além da devastação que sempre acompanha a passagem das forças bélicas, permaneceu durante vários meses numa região que devastou, esperando por reforços e procurando uma saída para o impasse táctico em que se encontrava. A resposta ensaiada a essa incursão passou pela deslocação e destruição dos meios de sustento. Uma parte das gentes das regiões afectadas movimentou-se para Lisboa. A «Sopa de Arroios» de Domingos Sequeira1, dentro do número escasso de imagens portuguesas, deixou-nos uma representação da assistência que foi necessário dar aos que chegavam à cidade. As doenças, mais do que os exércitos, dizimaram os habitantes em situação de desespero.
Há 255 anos, a importante família dos Távora atravessava o período mais negro da sua existência, podemos dizer mesmo, um momento verdadeiramente dramático, que levaria à execução de várias sentenças de morte, talvez as mais polémicas que Portugal alguma vez conheceu, quiçá injustas e vingativas, sobre vários membros da família dos Távora, decidida durante o « império pombalino ».
Todos os acusados negaram as acusações que lhes eram feitas, mas, mesmo assim, foram condenados à morte, os seus bens patrimoniais foram confiscados a favor da coroa, o seu nome considerado indigno da nobreza e os brasões familiares foram picados.
O processo que incrimina os Távora é dramaticamente célebre, e hoje poucos são aqueles que duvidam de que se tratou, efetivamente, de um ajuste de contas político de Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) contra a fação palaciana sua adversária. Há mesmo dúvidas acerca da veracidade do atentado contra a vida de D. José, de que se falou oficialmente, apenas três meses depois de ter ocorrido. Do que não existem dúvidas, é que no dia 13 de Janeiro, a sentença condenatória, conhecida apenas na véspera, era executada no patíbulo de Belém.
O primeiro marquês de Távora foi D. Luís Álvares de Távora, por decreto de 6 de Agosto de 1669, dado por D. Pedro II, que assim o recompensava pela sua extraordinária prestação militar nas guerras da Restauração. Era, simultaneamente, o 3.º conde de S. João da Pesqueira e 17.º senhor de Távora,